Avaliação física e cardiológica antes de iniciar a atividade física

Perfil de quem precisa fazer a avaliação

Um jovem sadio, que não tem nenhum problema, não é diabético, hipertenso, obeso, fumante, não tem nenhum distúrbio, alteração no exame físico, malformação congênita ou sopro cardíaco, é uma pessoa normal que faz suas atividades físicas, não precisa de uma avaliação física cardiológica.

Uma pessoa sedentária com sobrepeso, fumante, hipertenso, com mais de 60 anos e resolve correr, sem saber o que está acontecendo no coração, a chance de ter um infarto ou cair duro, é muito grande.

Processo de avaliação física e cardiológica

Ao começar a fazer os exercícios físicos, é de bom grado ir a um médico que te análise e examine para saber a pressão, escute o coração, faça o que é necessário, colhe alguns exames e faça um teste ergométrico, que é a avaliação do coração diante de um esforço físico, para depois liberar para fazer os exercícios.

A pessoa que te orientará nos exercícios, precisa saber sobro todos os seus problemas e que resolveu mudar seus hábitos agora. Isso tem que evoluir lenta e progressivamente.

Veja também: Você faz exercício físico? 

Esse é o paradigma para esse tipo de coisa. Não pode virar “atleta de final de semana” que de repente, vai jogar futebol sem saber o que está acontecendo no seu próprio coração.

A avaliação física e cardiológica antes de exercício físico nada mais é do que ter bom senso para saber se a pessoa precisa, ou não, passar por uma avaliação médica, e quem passa por avaliação médica e já tem mais de 55 anos, têm que repetir essa avaliação anualmente para saber se está tudo em ordem para poder fazer seus exercícios normalmente.

E de preferência, nunca mais parar de fazer exercício, porque é isso que vai mudar a evolução da velhice dessa pessoa.

 

dr salim assinaturafaixa assinatura Dr SalimDr. Salim

CRM-SP 43163

É conhecido também como médico da família. Formado em 1981, na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, concluindo residência dois anos depois, em 1983. Desde então, atua como clínico geral no Hospital Sírio Libanês, além de atender também em sua clínica privada.

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