Câncer de mama atinge 156 mulheres por dia no Brasil

Na série especial, abordaremos a doença que é a maior causa de morte por câncer nas mulheres em todo o mundo

O câncer de mama, clinicamente, manifesta-se à palpação como um nódulo duro, irregular, pouco móvel e indolor. Como o câncer de mama se origina de uma única célula que sofreu modificações profundas no seu DNA, passa a se multiplicar desordenadamente durante anos, aproximadamente oito anos, até que atinja um volume de um centímetro e possa ser identificado pela palpação.É possível identificar o nódulo antes da ser palpável com exames de imagem, principalmente a mamografia, que deve ser realizada anualmente a partir dos 40 anos. Pequenas alterações vistas nesse tipo especial de radiografia podem revelar a presença de um câncer que ainda não se tornou palpável; calcula-se que que levará dois a três anos, se não for tratado, para que possa ser percebido pela palpação.O ultrassom de mamas complementa a mamografia, principalmente para revelar se o nódulo é cístico ou sólido; os cistos quase sempre não representam problema, enquanto os nódulos sólidos merecem uma investigação mais aprofundada. Isoladamente, o tamanho tumoral e o grau de comprometimento axilar são os fatores prognósticos mais importantes. Quanto menor o tamanho do tumor no momento de seu diagnóstico melhor será seu prognóstico; o autoexame deve ser feito do quinto ao novo dia do ciclo menstrual, em quem menstrua, e em qualquer dia do mês em quem não menstrua.Apesar do aumento significativo da incidência, a mortalidade por essa doença vem diminuindo, e a explicação para o fato é o aumento do número de diagnósticos precoces realizados fundamentalmente graças à sugestão diagnóstica proporcionada pela mamografia.A mamografia, em geral, deve ser realizada a partir dos 35 anos (ao menos uma vez nesse período), e após os 40 anos (ao menos uma vez por ano). Eventualmente as regras mudam em função do maior ou menor risco de a paciente apresentar a doença.Nos dias de hoje, com a possibilidade de diagnóstico precoce (em lesões não palpáveis), a cirurgia geralmente retira uma parte da mama e o linfonodo sentinela. O exame desse material durante o ato operatório pode revelar que uma cirurgia mínima é suficiente para tratar o tumor e curar o paciente. Se necessário, o cirurgião plástico participa do ato operatório, orientando o tipo de incisão e fazendo sua sutura. Em casos mais avançados se faz uma cirurgia mais ampla, até com retirada de toda a mama, mas com a possibilidade de reconstrução imediata ou num segundo tempo.A radioterapia e a quimioterapia constituem-se em modalidades de tratamento bastante eficientes no câncer de mama.

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CRM-SP 43163

É conhecido também como médico da família. Formado em 1981, na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, concluindo residência dois anos depois, em 1983. Desde então, atua como clínico geral no Hospital Sírio Libanês, além de atender também em sua clínica privada.

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