Câncer de pâncreas: causas, sintomas e tratamento

O que é?

O câncer de pâncreas corresponde ao crescimento de células malignas (cancerosas) no pâncreas. Essas células se dividem em grande velocidade e de maneira desordenada, podendo se espalhar para outros órgãos (metástases). De acordo com o tipo de célula, a velocidade de crescimento pode ser maior ou menor. Quando o câncer de pâncreas não é diagnosticado precocemente, as chances de cura tornam-se muito pequenas.

Qual é a causa?

Entre os fatores relacionados à maior incidência de câncer de pâncreas, temos:

Tabagismo – além de aumentar o risco de câncer de pâncreas, aumenta também o risco de câncer de pulmão.

Dietas – aquelas com altos níveis de gordura aumentam o risco.

Idade avançada – geralmente acomete indivíduos com mais de 60 anos.

 

Quais são os sintomas?

O câncer de pâncreas é considerado uma doença silenciosa, porque na fase inicial não causa sintomas. Em fase avançada, causa icterícia (pele e olhos amarelos) devido à obstrução, pelo tumor, da passagem da bile do fígado para o intestino.

Outra queixa presente é a dor no abdome, podendo se irradiar para as costas. Outros achados frequentes são: náuseas, perda de apetite, emagrecimento e fraqueza.

Como é o diagnóstico?

O diagnóstico do câncer de pâncreas é feito pela história clínica do paciente, exame físico e exames complementares. Entre os exames complementares, destacam-se:

Tomografia computadorizada: Exame indolor, que detalha a anatomia do pâncreas.

Ultrassom endoscópico sob sedação: É introduzida uma microcâmara pela boca com um ultrassom em sua ponta, a  fim de mapear a superfície pancreática.

Colângio ressonância magnética: Exame indolor realizado, em alguns anos, para melhor avaliar o pâncreas.

Biópsia pancreática: quando possível, é realizada, a fim de se obter o diagnóstico do tipo celular já no pré-operatório.

Veja também: Câncer e obesidade são duas das principais epidemias globais da atualidade.

Como é tratado?

O tratamento do câncer de pâncreas depende de inúmeros fatores, entre eles o tamanho e o tipo de tumor, a idade do paciente e sua condição geral. O tratamento é indicado de acordo com esses dados, podendo ser cirúrgico com caráter curativo ou paliativo (apenas para melhora da qualidade de vida) e associado à quimioterapia e/ou radioterapia. É importante ressaltar que, nos dias atuais, a única chance de cura é por meio da cirurgia.

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CRM-SP 43163

É conhecido também como médico da família. Formado em 1981, na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, concluindo residência dois anos depois, em 1983. Desde então, atua como clínico geral no Hospital Sírio Libanês, além de atender também em sua clínica privada.

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