Síndrome do pânico: como tratar?

A dona Márcia me pergunta: estou sofrendo com medo e pânico, mas quando começou a medicação, ficou muito mal e tudo pior, o que posso fazer? Dona Márcia, quem tem síndrome do pânico, ansiedade ou depressão, diagnosticada, o tratamento é medicamentoso, e às vezes dá muito trabalho acertar o medicamento, que a pessoa aceite.

Qual a melhor forma de tratamento de pânico?

O que eu posso dizer para a senhora é o seguinte: tem que tomar remédio sim, desde que o diagnóstico de depressão ou pânico for real, tem que ter orientação médica, e esses remédios todos para a depressão e pânico, eles demoram alguns dias para fazer efeito, e no início eles podem até intensificar a sintomatologia.

Eu vejo muitas vezes, a pessoa vai começar a tomar antidepressivo, nos primeiros 2, 3 comprimidos aumenta a sintomatologia de pânico, para depois começar a melhorar.

Então, tratar pânico, usar esses medicamentos, têm que ter uma ótima relação entre o paciente e seu médico. Às vezes com um diálogo diário, para que a pessoa entenda o que está acontecendo, o que tem que fazer, que medicação a mais tem que tomar para diminuir aquela sintomatologia pesada, para depois de 10, 12 dias começar verdadeiramente o efeito do antidepressivo, e aí a pessoa começar a melhorar do pânico, da ansiedade.

É isso! Sempre atento: quem tem pânico, tem que tratar! É uma doença orgânica, não adianta ficar querendo analisar o que aconteceu no passado, ficar nervosa, é tudo bobagem.

Veja também: Depressão é doença e precisa de remédio

Quem tem síndrome do pânico de verdade, é um problema orgânico, são substâncias que estão sendo mal utilizadas dentro do cérebro, precisa tratar e com uma boa orientação médica, para que principalmente na fase inicial, ela tolere o mal estar que a medicação pode dar.

Até a próxima!

dr salim assinaturafaixa assinatura Dr SalimDr. Salim

CRM-SP 43163

É conhecido também como médico da família. Formado em 1981, na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, concluindo residência dois anos depois, em 1983. Desde então, atua como clínico geral no Hospital Sírio Libanês, além de atender também em sua clínica privada.

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