Você já teve transtorno de estresse pós-traumático?

A doença atinge pessoas que passaram por eventos traumáticos em suas vidas.

É comum desenvolvermos sintomas de ansiedade e termos oscilações de humor após um evento traumático, especialmente se nossa integridade física foi ameaçada. Na maioria das pessoas, a reação de ajustamento dura algumas semanas, com retorno da vida psíquica à normalidade prévia.Para alguns indivíduos, os sintomas podem persistir por muitos meses após o evento ou ressurgirem após um tempo substancial: em ambos os casos, os pacientes sofrem de distúrbio de estresse pós-traumático.Os eventos que costumam desenvolver a doença são: acidentes com automóveis, ônibus, metrô ou qualquer outro meio de locomoção; assaltos; sequestros; situações em que o indivíduo é mantido como refém; tentativa de estupro ou estupro; guerras.Os sintomas caracterizam-se por: ansiedade persistente; comportamento de evitação; fenômenos que refletem a experiência involuntária do evento traumático, rememorações intrusivas e vividas da situação, pesadelos frequentes sobre o evento.Esses sinais necessitam de avaliação psiquiátrica quanto à sua gravidade e interferência na vida do paciente. A natureza do evento em si, especialmente se houve violência e humilhação da vítima, pode colaborar para a gravidade do distúrbio.Os medicamentos podem ajudar a reduzir os sintomas de ansiedade e melhorar a qualidade do sono, mas o comportamento de evitação necessita de abordagem psicoterápica, individual e/ou grupal. Grupos de auxílio a vítimas de violência costumam ajudar na cura do transtorno.

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CRM-SP 43163

É conhecido também como médico da família. Formado em 1981, na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, concluindo residência dois anos depois, em 1983. Desde então, atua como clínico geral no Hospital Sírio Libanês, além de atender também em sua clínica privada.

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