Você sabe o que é esquizofrenia?

No primeiro capítulo da série especial, conheça a doença que atinge cerca de 1% da população no mundo.

A esquizofrenia é uma doença grave que ocorre igualmente em ambos os sexos e, na maioria dos casos, no final da adolescência ou no início da vida adulta. Em alguns pacientes pode ter início na infância e, em outros, após os 40 anos de idade (esquizofrenia de início tardio). Faz parte dos transtornos psicóticos, definidos pela perda de contato com a realidade e pela presença da síndrome psicótica, com delírios e alucinações.A doença se caracteriza por três grupos de sintomas: os positivos e produtivos, os negativos ou deficitários e os de desorganização. Todos os sinais podem ocorrer, mas não necessariamente todos eles estão presentes num mesmo paciente. Dessa forma, pode se expressa de maneira bastante diferente em cada indivíduo.Entre os sintomas positivos estão os delírios e as alucinações. Delírio é uma crença inquestionável, não-compartilhada com outras pessoas, que o doente passa a ter e que não cede a nenhuma argumentação. Por exemplo, o paciente acredita estar sendo perseguido pelos vizinhos e receber o tempo todo mensagens indiretas de que eles querem matá-lo. Por mais que não haja evidência alguma do fato, e que se diga que os vizinhos gostam dele, e que sempre tiveram um bom relacionamento, o paciente continua acreditando naquela ideia, podendo até mesmo deixar de sair de casa pelo medo da suposta conspiração. Falta ao paciente crítica em relação a ideia delirante; ele acredita piamente naquilo e não é capaz de relacionar tais pensamentos a uma doença ou algo errado que possa estar acontecendo consigo.Os delírios podem ter diversos conteúdos: perseguição, religiosidade, ciúme, grandeza, somatização, controle (por exemplo, o indivíduo acredita ser controlado por forças de outro planeta) ou conteúdo bizarro. São também sintomas positivos uma série de sensações relacionadas ao pensamento, como sentir que os pensamentos são lidos ou ouvidos por outras pessoas, são ouvidos pelo próprio doente ou que os pensamentos podem ser colocados ou arrancados da cabeça por forças alheias a ele. Todas essas percepções são muito perturbadoras para o paciente.No próximo post sobre o assunto, vamos abordar as alucinações, a síndrome da desorganização e os sintomas deficitários.

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CRM-SP 43163

É conhecido também como médico da família. Formado em 1981, na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, concluindo residência dois anos depois, em 1983. Desde então, atua como clínico geral no Hospital Sírio Libanês, além de atender também em sua clínica privada.

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1 Comentário

  1. Roselu Aoarecida Oliveira da Silvali

    Vale lembrar que o paciente sente que os pensamentos são lidos por outras pessoas, sentem-secoerseguidas porque realmente elas escutando próprio pensamento… o que é ciência ainda não descobriu é como e porque isso ocorre. Existe várias teorias científicas, mas nada comprovado… tanto é verdade que não existe medicamento específico para cada caso, simplesmente o médico vai por tentativas e o paciente fica até pior… nenhum médico consegue explicar porque nas pessoas que não tem o problema os pensamentos são silenciados…. sim porque o que pensamos fica lá num cantinho da mente e expressamos só o que achamos racional…. nessas pessoas oboensamento não silenciam… pirquevisso ocorre? Imagine você ouvi do o seuboroprio pensamento em alto e bom som, se sua mente continyasse a sonhar nesmivqyendobesta acordado… nenhum psiquiatra ainda descobriu como fazer isto com os medicamentos que existem à disposição.

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