Como cuidar de um esquizofrênico?

No sexto capítulo da série especial, conheça como lidar com os casos em que o paciente não aceita o tratamento ou tem medo de ir ao médico.

Uma pessoa que delire, alucine e creia que o que está vivenciando é verdadeiro pode não aceitar ou mesmo ter medo de ir ao médico. Nestas circunstâncias, se os familiares ou amigos não puderem convencer o paciente a buscar auxílio, devem eles próprios ir ao médico para explicar a situação e tentar, guiados pelo profissional, encontrar a melhor solução para o caso. Além de visita profissional domiciliar, outras atitudes podem ser sugeridas na abordagem do doente resistente ou temeroso. Quanto mais cedo ocorrer a intervenção medicamentosa, menores serão as chances de sequelas da esquizofrenia.

O esquizofrênico geralmente é mais perigoso para si mesmo do que para os outros; 10% deles cometem suicídio, inclusive no período pós-psicótico. As circunstâncias específicas que favorecem o risco de suicídio são: indivíduos pertencentes ao sexo masculino, com idade inferior a 45 anos, sintomas depressivos, sentimentos de desesperança, desemprego e alta hospitalar recente.

Quanto à agressividade, um subgrupo de esquizofrênicos tem uma incidência maior de comportamento agressivo e violento, sendo que os maiores preditores são do sexo masculino, com idade mais jovem, histórico anterior de violência, não-adesão à medicação antipsicótica e abuso de drogas. Nestes casos é indicado o uso de neurolépticos chamados depósito, injetados por via intramuscular a cada 15 dias ou mensalmente.

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CRM-SP 43163

É conhecido também como médico da família. Formado em 1981, na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, concluindo residência dois anos depois, em 1983. Desde então, atua como clínico geral no Hospital Sírio Libanês, além de atender também em sua clínica privada.

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