O diagnóstico de pancreatite aguda é feito a partir da história clínica do paciente, exame físico e exames complementares. Entre os exames complementares podemos encontrar altos níveis de amilase (enzima produzida pelo pâncreas) presente no sangue. Outros exames podem estar alterados (lipase, cálcio, magnésio, sódio e potássio) além da tomografia computadorizada (realizada em alguns casos), a fim de visualizar o tecido pancreático.

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O tratamento da doença é feito com medidas de suporte como jejum, antibióticos e sintomáticos (medicação que combate os sintomas como, por exemplo, os analgésicos). Em geral, em três ou quatro dias o paciente já apresenta melhora importante podendo retornar lentamente às atividades habituais. Em casos de pancreatite aguda grave pode ser necessário tratamento cirúrgico.

Depois que os sinais de pancreatite aguda cessam, deve ser determinada sua causa, a fim de se tentar prevenir futuros ataques. Em casos do problema causado por pedra na vesícula biliar, a retirada do órgão é indicada.

No próximo post sobre este assunto, vamos abordar as causas e tratamentos da pancreatite crônica.

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