Cuidado com a caxumba na primavera!
Uma Doença Infectocontagiosa
Houve, efetivamente, na época de inverno, um aumento no número de casos de caxumba e, agora com a primavera, é preciso ter muito cuidado também, principalmente as pessoas com idade entre 20 e 30 anos.
“Caxumba é uma doença viral, infectocontagiosa, que pega a parótida, uma glândula que fica na frente da orelha e vai até quase a mandíbula”
explica Dr. Salim Médico de Família.
Segundo ele, esse órgão, quando é atingido pelo vírus, provoca uma grande inflamação, que é precedida por mal-estar, dor no corpo, em geral, sintomas da gripe.
Tratamento
O tratamento é clínico, sintomático, com repouso. É necessário dar um tempo para que seu organismo se recupere.
A pessoa pode ter problemas de inflamação no pâncreas – a pancreatite igual ao que ocorre na parótida – além da famosa complicação que os homens têm medo: a orquite.
“Dizem até que a caxumba desce, mas não desce coisa nenhuma. Muita gente, que está com caxumba, e a família coloca o homem deitado, quase de ponta cabeça, para evitar que desça para o testículo. O que é uma grande bobagem”
Esclarece Dr. Salim.
Na verdade, há uma pequena quantidade de pessoas que tem a orquite, pelo mesmo vírus. O tratamento desse problema é sintomático e o médico deve ser consultado pelo paciente, para ter uma boa orientação.
Vacina
Há muitas pessoas vacinadas pegando caxumba. Os motivos podem ser:
- Outro vírus diferente do tradicional
- Vacinação que não foi efetiva
- Não houve o reforço, que se faz com 15 ou 16 anos
- Vírus que pode estar se modificando.
Isso só o tempo poderá dizer.
“A obrigação, portanto, é vacinar na infância e fazer o reforço aos 15 anos. E, se tiver caxumba, é necessário tratar”
Enfatiza Dr. Salim Médico de Família.
Transmissão
A transmissão da doença é pela respiração, pela saliva, pelo ar. Então, a pessoa deve se isolar em casa, tanto da família quanto da comunidade; e fazer o tratamento adequado que o médico orientar. Na maioria das vezes, a resolução disso é 100%, sem nenhum grande problema.
Dr. Salim
CRM-SP 43163
É conhecido também como médico da família. Formado em 1981, na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, concluindo residência dois anos depois, em 1983. Desde então, atua como clínico geral no Hospital Sírio Libanês, além de atender também em sua clínica privada.
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