Infertilidade atinge cerca de 10% a 15% dos casais em idade reprodutiva

Segundo a Organização Mundial da Saúde, entre 60 e 80 milhões de casais, no mundo, são inférteis.

A infertilidade é definida como a incapacidade de conceber após um ano de tentativas. Estima-se que cerca de 10% a 15% dos casais em idade de ter filhos, apresentam tal dificuldade. A Organização Mundial da Saúde acredita que entre 60 e 80 milhões de casais, no mundo, são inférteis.Estima-se que um em cada seis casais procuram ajuda na tentativa de conseguir uma gravidez. Na suspeita de um problema na sua fertilidade, a melhor coisa a fazer é agir rapidamente. Quanto mais cedo o problema for identificado, mais cedo o médico pode recomendar o tratamento mais adequado para o casal e aumentar as chances de sucesso.A idade da mulher é um fator importante, pois sabe-se que a fertilidade diminui especialmente após os 35 anos. Muitos casais inférteis sofrem um longo processo na tentativa de tentar conceber sem nenhuma garantia de êxito. Por outro lado, há mulheres que engravidam logo após as suas primeiras consultas, sem a necessidade de tratamentos mais complexos.Dentre os casais que procuram ajuda médica, a infertilidade é exclusivamente um problema do homem em cerca de 30% dos casos, e a infertilidade é exclusivamente um problema da mulher em cerca de 40% das vezes. Em 20% dos casais, há fatores combinados e nos 10% restantes a causa da infertilidade não pode ser explicada.A inseminação intrauterina e a fertilização in vitro são os tratamentos mais conhecidos para o problema. A inseminação intrauterina, também conhecida como “inseminação artificial”, envolve a colocação de esperma processado no interior do útero, com o auxílio de um cateter, através do colo uterino, próximo do momento da ovulação. Os espermatozoides são injetados depois da barreira cervical, para que possam se mover para a tuba uterina e encontrem o óvulo. Trata-se de um método pouco invasivo e de baixo custo.Já a fertilização in vitro (FIV), frequentemente chamada “bebê de proveta”, é um processo de quatro etapas. Na primeira, hormônios são administrados à paciente para estimular o crescimento de vários óvulos. Na segunda fase, utiliza-se a medicação para estimular a liberação dos óvulos maduros, que são coletados dos ovários, por via vaginal, com a ajuda de uma agulha fina guiada por ultrassonografia endovaginal. A terceira etapa consiste na aproximação dos gametas (espermatozoides e óvulos), realizada em laboratório, para que ocorra a fertilização. Na etapa final, alguns embriões são transferidos para o interior do útero.De uma maneira geral, as taxas de sucesso com a inseminação intrauterina variam entre 15% a 20% por ciclo realizado, considerando que o parceiro masculino apresente contagem normal de espermatozoides e as tubas uterinas da mulher sejam saudáveis. Os especialistas submetem os casais geralmente a três ou quatro ciclos de inseminação intrauterina. Quando os resultados dessas tentativas não são satisfatórios, os casais são aconselhados a continuar o tratamento através de ciclos de fertilização in vitro.As taxas de gestação da fertilização in vitro variam de programa para programa. As taxas de gravidez e nascidos vivos não são as mesmas. As taxas de gestação podem ser consideradas maiores do que as de nascidos vivos. Em média, os programas de fertilização in vitro oferecem taxas de gestação que variam entre 35% e 40% e taxas de nascidos vivos em torno de 25% a 30%. Obviamente, esses resultados são influenciados diretamente pela faixa etária da paciente submetida ao tratamento.

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CRM-SP 43163

É conhecido também como médico da família. Formado em 1981, na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, concluindo residência dois anos depois, em 1983. Desde então, atua como clínico geral no Hospital Sírio Libanês, além de atender também em sua clínica privada.

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