Linfoma de Hodgkin

O Linfoma de Hodgkin é uma proliferação localizada, ou algumas vezes, já disseminada de células tumorais, que primariamente envolvem os gânglios linfáticos e a medula óssea. A célula de Reed Sternberg é a célula maligna que caracteriza, quando presente, este tipo de linfoma.

A imagem mostra uma mulher com as duas mãos tocando o seu pescoço.

Qual é a sua frequência na população?

Na população americana este linfoma é responsável por cerca de 6 mil a 7 mil casos novos por ano. Predomina em mulheres e acomete indivíduos em duas faixas etárias, particularmente entre l5 e 34 anos de idade e após os 60 anos.

Qual é a causa?

A causa é desconhecida, mas parece existir predisposição genética a esta doença e algumas associações como, por exemplo, o vírus da mononucleose (EBV) e o do HlV, que causa a aids (síndrome da imunodeficiência adquirida).

Quais são as queixas do paciente?

O paciente pode queixar-se de caroços (ínguas) que representam linfonodos aumentados no pescoço, regiões axilares ou inguinais, de coceira, perda de peso ou suores noturnos profusos. Pode também existir dor em áreas de aumento dos linfonodos quando se ingere bebidas alcoólicas.

Se houver gânglios muito aumentados no tórax, pode existir falta de ar por compressão da traqueia e dos grandes vasos sanguíneos ali localizados. Pacientes com linfoma de Hodgkin podem também ter uma maior predisposição a infecções como é o caso do herpes zoster por exemplo.

Como se faz o diagnóstico?

O diagnóstico se faz por biópsia de um dos linfonodos aumentados.

Quais são as complicações do linfoma?

A maior predisposição a infecções pode se associar à disseminação da doença com debilitação do paciente e sintomas de compressão de vários órgãos pelos linfonodos muito aumentados. A doença pode também se alastrar para pulmões, fígado, medula óssea.

É possível prevenir?

Não há maneiras de se prevenir esta doença.

Qual é o melhor tratamento?

Quimioterapia e/ ou radioterapia. Nos casos mais iniciais podemos utilizar a radioterapia isolada ou combinada com quimioterapia. Já nos mais avançados (estádio lV), apenas a quimioterapia.

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dr salim assinaturafaixa assinatura Dr SalimDr. Salim

CRM-SP 43163

É conhecido também como médico da família. Formado em 1981, na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, concluindo residência dois anos depois, em 1983. Desde então, atua como clínico geral no Hospital Sírio Libanês, além de atender também em sua clínica privada.

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