Transplante renal: como é o pós-operatório?

Todo indivíduo submetido ao transplante de um órgão sólido, inclusive o transplante renal, necessita receber, de forma continuada, drogas imunossupressoras. Estas medicações têm o objetivo de modular a resposta imunológica do receptor contra as proteínas que compõem o órgão transplantado.

O organismo cria mecanismos de reconhecimento e destruição das proteínas estranhas que entram no corpo. Dessa forma, somos protegidos das infecções causadas por bactérias e vírus, por exemplo. O sistema imunológico identifica as proteínas estranhas que estão “invadindo” e produz uma resposta, seja humoral pela produção de anticorpos, seja pela produção de linfócitos ou outras estruturas celulares que vão destruir o invasor.

Os imunossupressores agem modulando a capacidade de identificar essas proteínas estranhas, assim como na produção da resposta humoral ou celular, permitindo que não haja rejeição do órgão transplantado.

O indivíduo transplantado tem uma qualidade de vida muito próximo do normal. Não necessita de nenhuma forma de isolamento ou de qualquer cuidado especial. Por outro lado, precisa de um acompanhamento médico com visita semanal, inicialmente, e com espaçamento progressivo, chegando mais tarde a ser trimestral.

Entretanto, pelo uso obrigatório de drogas imunossupressoras, o transplantado é mais suscetível a infecções bacterianas e virais, sobretudo no período inicial, pela necessidade de maior dosagem dos imunossupressores. Portanto, quem passou por um transplante renal ou de qualquer outro órgão sólido pode levar uma vida praticamente normal e realizar suas atividades cotidianas, desde que com acompanhamento médico.

Associação Brasileira de Transplante de Órgãos: http://www.abto.org.br/abtov03/

Sociedade Brasileira de Nefrologia: http://sbn.org.br/

dr salim assinaturafaixa assinatura Dr SalimDr. Salim

CRM-SP 43163

É conhecido também como médico da família. Formado em 1981, na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, concluindo residência dois anos depois, em 1983. Desde então, atua como clínico geral no Hospital Sírio Libanês, além de atender também em sua clínica privada.

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