Você conhece as principais complicações da pedra na vesícula?

A cólica biliar é o sintoma mais frequente da pedra na vesícula. Porém, existe uma série de complicações temidas, entre elas estão colecistite aguda, colangite e pancreatite.

– Colecistite aguda: corresponde à inflamação aguda da vesícula biliar causada geralmente por um cálculo que obstrui a saída da bile. Nessa condição, é necessário tratamento intra-hospitalar com antibióticos e programação cirúrgica, de acordo com a gravidade do caso e as condições clínicas do paciente;

– Colangite: corresponde à uma infecção grave dos canais que drenam a bile do fígado para o intestino. Causa um quadro grave, com febre alta, anorexia e muitas vezes infecção generalizada;

– Gangrena: significa a evolução da colecistite aguda, necessitando de tratamento cirúrgico, quando possível;

– Pancreatite: inflamação do pâncreas. Muitas vezes, microcálculos migram em direção ao canal por onde flui o suco pancreático, obstruindo-o e causando este problema.

O diagnóstico da pedra na vesícula é feito pela história clínica do paciente associada a exame físico e exames complementares. Entre os exames complementares, o mais comum é o ultrassom do abdome, em que os cálculos no interior da vesícula podem ser visualizados. É um exame indolor e de fácil realização.

Outros exames que podem ser solicitados são: tomografia computadorizada de abdome, colangio-ressonância nuclear magnética, olecintigrafia e a pancreatolangiografia retrógrada endoscópica, variando a indicação destes, de caso para caso.

Na maioria dos pacientes, o cálculo biliar é assintomático. Uma vez feito o diagnóstico, é importante ressaltar que cerca de 20% dos casos poderão apresentar complicações ao longo da vida. Logo, em indivíduos assintomáticos, o tratamento cirúrgico é preferencial. Em indivíduos com sintomas, a única opção é a cirurgia.

O tratamento cirúrgico é feito por meio da colecistectomia videolaparoscópica. Neste procedimento, feito através de quatro pequenos cortes, é introduzida uma microcâmera no abdome e a vesícula biliar é retirada. O procedimento está associado à mínima dor no pós-operatório e alta hospitalar no dia seguinte à cirurgia.

Federação Brasileira de Gastroenterologia: http://www.fbg.org.br/

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CRM-SP 43163

É conhecido também como médico da família. Formado em 1981, na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, concluindo residência dois anos depois, em 1983. Desde então, atua como clínico geral no Hospital Sírio Libanês, além de atender também em sua clínica privada.

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