Você conhece o tratamento para olho seco?

A síndrome do olho seco, se não tratada de forma correta, pode causar diminuição temporária ou permanente da visão.

Os sintomas são a melhor forma de diagnosticar o olho seco, auxiliado por alguns exames que são feitos no consultório. Os sinais do problema consistem em ardor, irritação ocular e sensações de corpo estranho, que pioram no vento, com poeira e ar-condicionado.O exame com microscópio revela pequenas lesões na superfície, melhor visualizadas com o corante alaranjado chamado fluoresceína, que também serve para avaliar a quantidade de lágrimas. O teste de Shirmer é feito com papel de filtro e mostra a quantidade de lágrima que umedeceu o papel após cinco minutos.O tratamento do olho seco consiste no controle das doenças associadas, sendo muito importante e necessário o uso de lubrificantes oculares, que são colírios à base de metilcelulose e outras substâncias que deixam a superfície ocular umedecida o tempo todo. Os lubrificantes variam em concentração, viscosidade e associações, e devem ser indicados conforme a gravidade ou a falta de lágrima.Também se usam lubrificantes sob a forma de geleia e pomadas oftálmicas. Há pouco tempo foi lançado um colírio de ciclosporina, que é usado nos casos em que as glândulas lacrimais estão inflamadas, e pode ser um tratamento da causa da doença, e não paliativo, como o uso dos colírios lubrificantes.A falta de tratamento adequado do olho seco, e, às vezes, a própria gravidade da doença, podem provocar lesões graves da córnea. Pode ocorrer lesão da superfície, úlcera de córnea, cicatrização com diminuição da transparência e irregularidades da superfície. Estas complicações podem causar diminuição temporária ou permanente da visão.Algumas vezes pode ser necessária a correção cirúrgica, como nas alterações de pálpebra, que determinam maior exposição da córnea (por exemplo, na paralisia facial), e nas complicações, como perfuração da córnea, opacidade permanente ou destruição grave do tecido. Pode ser necessário o transplante de córnea, recobrimento conjuntival e uso de membrana amniótica (tecido retirado da placenta materna).

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CRM-SP 43163

É conhecido também como médico da família. Formado em 1981, na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, concluindo residência dois anos depois, em 1983. Desde então, atua como clínico geral no Hospital Sírio Libanês, além de atender também em sua clínica privada.

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