Você sabe o que é transtorno do terror noturno?

A doença, também conhecida como terrores do sono, atinge mais crianças do que adultos

O transtorno do terror noturno geralmente afeta crianças de 4 a 12 anos, e se caracteriza pela ocorrência repetida de terror durante o sono, do qual a pessoa desperta abruptamente, em geral aos gritos, no primeiro terço da noite. Além do pavor intenso, os episódios são acompanhados por taquicardia, respiração acelerada e suores profusos. Nessa situação, que dura cerca de um a dez minutos, é muito difícil despertar completamente ou confortar a criança. Se ela consegue despertar, não se recorda de nenhum sonho. Quando desperta na manhã seguinte, não se lembra do evento.

Durante o episódio do transtorno do terror noturno, geralmente os pais são acordados pelo grito da criança e a encontram sentada na cama, gritando, com uma expressão aterrorizada. Ela está com taquicardia, respirando rapidamente, ruborizada, suando, com as pupilas dilatadas e rigidez muscular. A criança não costuma responder aos esforços dos pais para acordá-la ou confortá-la, mas, se despertada, o faz parcialmente, mostrando-se confusa e desorientada por vários minutos e relatando uma vaga sensação de terror. Se questionada, em geral não relata pesadelos. Na maior parte das vezes tem um único episódio por noite, voltando a dormir logo após.

O terror noturno também pode ocorrer em adultos, por volta dos 20 a 30 anos, mas em frequência muito menor do que nas crianças. Em geral, está associado a distúrbios de ansiedade, estresse pós-traumático ou alguns transtornos de personalidade.

Nos adultos pode haver recordação de imagens assustadoras, associadas aos episódios de terror noturno, já que há menor ocorrência de amnésia do que nas crianças.

Na tentativa de abreviar o sofrimento do filho com relação ao transtorno do terror noturno, os pais tentam acordá-lo, mas essa atitude não parece ser eficaz, uma vez que a criança não chega a acordar completamente, permanecendo num estado intermediário entre o sono e a vigília. O aconchego físico melhora a agitação e protege a criança.

A avaliação médica indicará a melhor conduta no caso, sugerindo ou não o uso da medicação.

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CRM-SP 43163

É conhecido também como médico da família. Formado em 1981, na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, concluindo residência dois anos depois, em 1983. Desde então, atua como clínico geral no Hospital Sírio Libanês, além de atender também em sua clínica privada.

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