Você já sofreu com fissura anal?
O problema é comum em crianças, mas pode ocorrer em qualquer idade.
A fissura anal é uma pequena laceração no tecido que reveste o ânus. Ela causa dor à evacuação além de sangramento. O sangue pode estar presente ao redor das fezes ou no papel higiênico após sua utilização.
Esse problema é extremamente comum em crianças, mas pode ocorrer em qualquer idade. A maioria das fissuras se cura espontaneamente sem tratamento. Contudo, algumas necessitam de cuidado médico.
A incidência de fissuras anais diminui rapidamente com a idade. Nos adultos, elas podem ser causadas por constipação, especialmente devido à passagem de fezes grandes e endurecidas ou em casos de diarreia prolongada. As fissuras também são frequentes em mulheres após o parto e em pacientes com doença de Crohn.
Entre os sintomas e queixas mais frequentes, destacam-se: dor na região anal à evacuação; presença de sangue na superfície das fezes ou no papel higiênico e prisão de ventre crônica. O diagnóstico é feito pela história clínica do paciente e pelo exame da região anal.
Nas crianças, a melhor maneira de prevenir é trocando frequentemente as fraldas. Nos adultos, o tratamento inclui alterações da higiene e de dieta. Recomenda-se manter a região anal sempre seca e a limpeza do ânus, de preferência com “chuveirinho” ou algo similar. A dieta deve conter maior quantidade de fibras, pela ingestão de frutas, legumes, verduras e cereais como farelo de trigo e aveia. A ingestão de água também é importante, a fim de tornar as fezes mais macias.
O tratamento da fissura anal inclui das medidas preventivas, além da utilização de fibras solúveis misturadas à dieta. Em casos agudos devem ser utilizadas pomadas anestésicas e anti-inflamatórios, além de banhos de assento. Quando o tratamento clínico não é efetivo, recomenda-se a cirurgia. Trata-se de um procedimento simples e de ótimo resultado.
Dr. Salim
CRM-SP 43163
É conhecido também como médico da família. Formado em 1981, na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, concluindo residência dois anos depois, em 1983. Desde então, atua como clínico geral no Hospital Sírio Libanês, além de atender também em sua clínica privada.
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