Você tem paranoia?

A doença é caracterizada pela presença de um delírio persistente por parte do paciente.

Certamente você já ouviu alguém dizer “estou numa paranoia”, referindo-se a uma desconfiança que tem, ou a uma situação que gera ansiedade ou ainda a um pensamento que “não sai da cabeça”. Esse uso corriqueiro da palavra não corresponde ao que o psiquiatra define como paranoia (atualmente conhecida como transtorno delirante), isto é, a presença de um delírio persistente, sem conteúdos bizarros. O paciente tem uma crença inabalável, não verdadeira, não modificável e não compartilhada por outras mesmas da mesma cultura.Os subtipos desses transtornos são classificados com base no tema delirante predominante do tipo: erotomaníaco, grandioso, ciumento, persecutório, somático e misto.O conteúdo delirante mais comum nesses distúrbios é o persecutório, em que o paciente acredita que os outros estejam tramando e executando planos para persegui-lo. Acredita estar sendo envenenado, drogado, espionado ou alvo de conspirações para arruinar a sua reputação ou até matá-lo.As explicações dadas pelos pacientes costumam ser bem organizadas, isto é, suas histórias, embora improváveis, chegam a fazer sentido para o interlocutor. O foco do delírio muitas vezes se concentra em alguma “injustiça” que deve ser remediada pela ação legal; o paciente pode apelar aos tribunais e ao governo, envolvendo-se em tentativas repetidas de obter satisfação (é a chamada “paranoia querelante”).

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CRM-SP 43163

É conhecido também como médico da família. Formado em 1981, na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, concluindo residência dois anos depois, em 1983. Desde então, atua como clínico geral no Hospital Sírio Libanês, além de atender também em sua clínica privada.

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