Quais são as causas da queda de cabelo?
Algumas condições e doenças podem levar a uma queda mais acentuada dos fios de cabelo.
O eflúvio telógeno ocorre quando uma parte significativa dos fios do couro cabeludo está na fase telógena, a fase de queda dos fios. Isto pode ou não ser fisiológico, ou seja, normal. Ele pode também ser precipitado por alguma outra causa além do ciclo normal dos cabelos. Neste caso, alguma condição ou doença do paciente faz com que os fios entrem mais rapidamente na fase telógena e acabem por cair antes da hora e em maior quantidade que o normal.As causas mais comuns são as anemias, as deficiências de vitaminas ou minerais, como ferro, a disfunção da tireoide, o pós-parto, as doenças febris, o estresse emocional e alguns medicamentos.De tempos em tempos, vários fios do nosso cabelo se encontram na fase telógena, geralmente em intervalos de dois ou três anos, e aí percebemos uma queda de cabelos maior que o habitual ao lavar ou pentear os cabelos. Mesmo ao passar as mãos levemente entre os fios, vários acabam se soltando espontaneamente. Esta condição traz muita ansiedade, pois parece que logo todos os fios se soltarão. Na verdade, na condição dita fisiológica, o eflúvio se resolve sozinho em aproximadamente três a seis meses, o tempo para todos estes fios que estão nessa fase se soltarem. Logo em seguida vêm os fios novos, de modo que, no final do processo, a pessoa fica exatamente com a mesma quantidade de fios que tinha antes.O tratamento do eflúvio passa inicialmente pelo diagnóstico da causa. Se for descoberta uma causa, como, por exemplo, uma disfunção da tireoide, devemos tratá-la primeiro. Nos casos em que não há causa aparente para a queda, existem medicações tópicas e por via oral, que ajudam no crescimento mais rápido dos cabelos novos e a parar a queda. O dermatologista é a pessoa mais ideal para ajudá-lo.No próximo post sobre o assunto, vamos abordar a calvície.
Dr. Salim
CRM-SP 43163
É conhecido também como médico da família. Formado em 1981, na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, concluindo residência dois anos depois, em 1983. Desde então, atua como clínico geral no Hospital Sírio Libanês, além de atender também em sua clínica privada.
Ótimo artigo. Muito Bom !!!