Doe sangue!

Conheça a importância e os procedimentos para esse ato de salvar vidas.

O sangue é, ainda hoje, insubstituível graças a todas as suas propriedades e características, ou seja: não pode ser fabricado artificialmente. A obtenção e manutenção de estoques de sangue seguro (com menor risco para quem o recebe) constituem-se num dos maiores desafios enfrentados pelos bancos de sangue de todo o mundo.Desta forma, é fundamental a conscientização da população do nosso país sobre a importância da doação de sangue através de campanhas educativas promovidas pelo governo, comunidades, organizações médicas e não governamentais, assim como os próprios bancos de sangue.A doação de sangue deve ser voluntária, altruísta (humanitária e por amor ao próximo) e não remunerada. Antes do procedimento, todos os doadores são submetidos a um questionário, avaliação e exame clínico com a finalidade de verificar as condições de saúde do doador, se há algo que possa prejudica-lo no momento da doação, bem como a existência de hábitos de vida relacionados ao maior risco de doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue doado. Isto tem como principal função garantir a segurança, tanto de quem doa o seu sangue, como a de quem recebe. Assim, a avaliação clínica deve incluir:- Verificação dos sinais vitais do doador (pressão arterial, pulso e temperatura);- Presença de anemia;- Averiguação sobre condições atuais e passadas de saúde, assim como a presença de doenças, hábitos sexuais, uso de drogas e entorpecentes, uso de medicações, entre outros.Qualquer fator de risco detectado na triagem levará à rejeição temporária ou definitiva do doador.Caso esteja apto, o doador passará ao próximo passo do processo, que consiste na coleta do sangue total (cerca de 400 ml a 450 ml), através de punção venosa do braço, após cuidadosa assepsia (limpeza) do mesmo. Todo o material utilizado na doação é descartável, portanto, sem quaisquer riscos de contaminação para o doador. Este ato dura entre 10 e 15 minutos e raramente está relacionado à ocorrência de reações, como tonturas, hipotensão (pressão baixa), fraqueza.O nervosismo durante o processo de doação pode aumentar a possibilidade de tais reações. O doador deve estar calmo e consciente de que uma leve “picada” não irá prejudica-lo ou mata-lo, e que irá salvar vidas.O sangue doado será então testado para doenças transmissíveis pela transfusão, principalmente doença de Chagas, AIDS, hepatite B e C, HTLV I e II, sífilis. O organismo é capaz de repor o sangue perdido rapidamente. O volume doado é reposto em aproximadamente três dias, assim como as plaquetas e glóbulos brancos; os glóbulos vermelhos são repostos em aproximadamente 60 dias.

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CRM-SP 43163

É conhecido também como médico da família. Formado em 1981, na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, concluindo residência dois anos depois, em 1983. Desde então, atua como clínico geral no Hospital Sírio Libanês, além de atender também em sua clínica privada.

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