Como funciona o doping?
As Olimpíadas do Rio de Janeiro começam, oficialmente, nesta sexta-feira, dia 5 de agosto, e o exame antidoping é um assunto importante de ser explicado.
“Hoje, o atleta para atingir o clímax na sua performance, ele não só quer ter o dom, treinar muito, aprender técnicas especiais para a sua atividade esportiva, ter uma alimentação adequada e rica em proteínas, aprender a respirar, o desempenho do exercício e a fisiologia do esporte, tudo mais”, afirma Dr. Salim Médico de Família. Segundo ele, para baixar de 9,85 segundos para 9,84 segundos na corrida de 100 metros, por exemplo, o atleta pode fazer coisas erradas, usar artifícios químicos, conhecidos como doping.
Por exemplo, para um atleta de corrida se dopar, ele usa anabolizantes para aumentar sua massa muscular e, até mesmo, um diurético. “Por que muita gente fala que foi encontrado diurético na urina do atleta e ele foi suspenso? O uso de diurético, às vezes, pode mascarar o aparecimento de substâncias ilícitas na urina”, explica Dr. Salim. De acordo com o médico, os atletas do arco e flecha e tiro ao alvo podem usar os betabloqueadores. “Nós temos um tremor natural, se você usar o remédio betabloqueador, esse tremor diminui e melhora o desempenho”. Dr. Salim Médico de Família lembra também que há a eritropoietina, uma substância sintética, que gera o hormônio produzido pelo rim, aumentando a produção de glóbulos vermelhos no sangue, de tal forma que esses glóbulos elevam a oxigenação dos tecidos – um artifício considerado doping.
Portanto, é importante a mídia divulgar o assunto, para as pessoas saberem quantas coisas são usadas para aumentar o rendimento do atleta através de alguma substância química e até mesmo para mascarar a presença de doping no sangue. Sendo necessário, inclusive, ensinar aos nossos jovens e adultos que praticam atividade física que o atleta, às vezes, se dopa para baixar de 9,84 segundos para 9,83 segundos a sua performance. Ou seja, segundo o Dr. Salim Médico de Família, “quem se dopa não ganha nada. Na verdade, ganha doença, infarto, derrame, câncer do fígado, entre outros problemas”.
Boa Olimpíada a todos e se cuidem!
Dr. Salim
CRM-SP 43163
É conhecido também como médico da família. Formado em 1981, na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, concluindo residência dois anos depois, em 1983. Desde então, atua como clínico geral no Hospital Sírio Libanês, além de atender também em sua clínica privada.
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