Epicondilite é a inflamação do epicôndilo e foi descrita no final do século XIX em jogadores de tênis; por isso alguns a chamam cotovelo de tenista (tennis elbow, em inglês).

Como se manifesta?

Os sintomas podem começar com uma pequena dor nessa região (epicôndilo), na maioria das vezes do lado de fora do cotovelo, e à qual normalmente não damos importância. As dores podem ou não se iniciar ou estar associadas com um pequeno trauma.

Quando não e tratada, a dor aumenta progressivamente a ponto de ser sentida em qualquer movimento da mão (apertar a mão ao cumprimentar, abrir uma porta ou levantar um objeto).

Pode ser de tal intensidade, que chega a limitar o movimento do cotovelo. Existem algumas manobras que exacerbam a dor nos casos da epicondilite: se for lateral, a dor aumentará quando for solicitado que se faça supinacão (rotação para fora) do antebraço acompanhada de extensão do punho contra a resistência do examinador, assim como quando se pede ao paciente que faça pronação (rotação para dentro) do antebraço com flexão do punho contra resistência na presença de uma eprcondilrte medial.

Como se trata?

Nos primeiros dias, a utilização de um anti-inflamatório (prescrito pelo médico) pode aliviar os sintomas, mas depois de algumas semanas, somente esta conduta pode não ser suficiente, e nesta situação, a fisioterapia deve ser iniciada.

Se não for tratada adequadamente, a epicondilite pode produzir uma alteração (degeneração) do músculo e, em alguns casos, apenas a cirurgia alivia os sintomas.

Há diversos outros métodos de tratamento que podem ser tentados antes da cirurgia; infiltrações, mobilizações com gesso (talas) e até acupuntura. O tratamento cirúrgico – até mesmo por via artroscópica – e indicado apenas para alguns casos.

O importante é procurar um ortopedista para fazer o diagnóstico e orientar o tratamento.

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Dr. Salim

CRM-SP 43163

É conhecido também como médico da família. Formado em 1981, na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, concluindo residência dois anos depois, em 1983. Desde então, atua como clínico geral no Hospital Sírio Libanês, além de atender também em sua clínica privada.