Você conhece os efeitos dos alucinógenos?

As drogas causam dependência e provocam delírios, hipertensão arterial e dilatação das pupilas.

São substâncias que, quando ingeridas, provocam efeitos físicos e psíquicos, vivenciados como “interessantes”, mas com possibilidade de serem extremamente desagradáveis.Os efeitos físicos incluem dilatação das pupilas, visão turva, taquicardia, palpitações, suores intensos, tremores e falta de coordenação.Alterações psíquicas e comportamentais significativas incluem ansiedade ou depressão acentuada, sentir-se perseguido, medo de perder o juízo, prejuízo na capacidade de julgamento ou no funcionamento escolar, profissional ou social.Um dos principais efeitos dos alucinógenos se faz sobre a percepção: intensificação de cores e sons, despersonalização (sensação de estranhamento ou distanciamento de si próprio, às vezes com sentimento de ser observador de si mesmo), desrealização (sensação de estranheza diante do meio ambiente), ilusões, alucinações e sinestesias (espécie de fusão dos sentidos, em que se “ouve a cor” ou “se vê o som”). Estas alterações ocorrem em estado de vigília, logo após o uso de substâncias.A difusão do uso de alucinógenos se deu na década de 1960, com o LSD. São também usados: a semente de ipomeia, a mescalina, o STP, a psilocibina (proveniente de cogumelos), o DMT e, na atualidade, especialmente o ecstasy.As primeiras experiências costumam ocorrer na adolescência e o uso é três vezes mais comum no homem do que na mulher. Na continuidade do uso desenvolve-se a dependência, com tolerância rápida para os efeitos euforizantes e psicodélicos, mas não para os efeitos do sistema nervoso autônomo, como a dilatação das pupilas, hipertensão arterial, aumento da temperatura corporal, ereção dos pelos e taquicardia.O padrão de uso dos dependentes costuma ser de algumas vezes por semana, devido à extensa duração dos efeitos da maioria dos alucinógenos.Os transtornos mais comuns que podem ocorrer com o uso de alucinógenos são: “más-viagens”, com grande ansiedade e ataques de pânico; flashbacks, que são a experiência de novo, sem que se tenha usado recentemente a substância; episódios de depressão ou mania induzidos pela droga; psicoses com delírios e alucinações.

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CRM-SP 43163

É conhecido também como médico da família. Formado em 1981, na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, concluindo residência dois anos depois, em 1983. Desde então, atua como clínico geral no Hospital Sírio Libanês, além de atender também em sua clínica privada.

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