Você conhece os principais fatores de risco do câncer de esôfago?

Os homens têm três vezes mais chance de ter a doença do que as mulheres.

Continuamos nossa série especial sobre câncer. Hoje, o destaque vai para o câncer de esôfago, que é uma doença em que ocorre a proliferação desordenada da camada mais interna do órgão, a mucosa. Os cânceres de esôfago se iniciam nas camadas mais internas em direção às mais externas. Existem dois tipos principais da doença: o adenocarcinoma e o carcinoma espinocelular. O tipo mais comum, na atualidade, é o adenocarcimona, que geralmente acomete o terço inferior do esôfago.Existem alguns fatores de risco que estão relacionados com o surgimento da doença. Alguns, como o cigarro e o álcool, podem ser controlados; outros, como idade e raça, não podem ser alterados:Entre os principais fatores são:- Idade: o risco aumenta com a idade e é raro em pessoas com menos de 40 anos;- Sexo: homens têm três vezes mais chance do que mulheres;- Raça: indivíduos da raça negra são mais acometidos;- Tabagismo: quanto mais a duração do hábito, maior o risco;- Etilismo: consumo de bebidas alcóolicas em grande quantidade;- Esôfago de Barrett: em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico;- Dieta: pobre em frutas e vegetais, obesidade e consumo de líquidos muito quentes;- Doenças: como o megaesôfago chagásico (da doença de Chagas).No momento não há uma certeza na prevenção do câncer de esôfago, porém o risco pode ser diminuído, evitando cigarro e o consumo excessivo do álcool. O consumo de vegetais, especialmente os crus, também oferece certo grau de proteção. Hábito de vida não sedentário e peso saudável também ajudam.Na maioria das vezes esse tipo de câncer é descoberto pelos sintomas que causa. Habitualmente, os sinais aparecem apenas quando a doença está avançada, tornando a cura menos provável. Quando o câncer é descoberto precocemente, geralmente deve-se a exames feitos por outros motivos. Entre os principais sintomas estão dificuldade de engolir alimentos, perda de peso. Outros sinais menos frequentes são rouquidão, soluços e pneumonias de repetição, que também estão associadas a muitas outras doenças.A cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia são comumente usadas em combinação para o tratamento do câncer de esôfago. A melhor escolha depende do estadiamento, do tipo de tumor e das condições gerais do paciente e será determinada por seu médico.

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CRM-SP 43163

É conhecido também como médico da família. Formado em 1981, na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, concluindo residência dois anos depois, em 1983. Desde então, atua como clínico geral no Hospital Sírio Libanês, além de atender também em sua clínica privada.

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