Radiação excessiva de Raio- X e Tomografia nas crianças é muito grave

Toda vez que a pessoa tem febre, tosse, suspeita de sinusite, catarro no pulmão, dor no ombro ou algum sintoma, ela querer e vai atrás de um diagnóstico.

Isso é muito válido e importante, mas as pessoas têm intenção de ter o diagnóstico rápido e perfeito, principalmente em crianças abaixo de 10 anos. Às vezes, a mãe leva a criança à um Pronto Atendimento, porque o filho está com nariz escorrendo, febre, tosse e quer um raio-x e tomografia para olhar pulmões e seios da face.

Mas, quais os riscos que esses exames oferecem?

Está na hora de pensarmos sobre os riscos do raio-x e da tomografia, que é um exame ultramoderno e nos dá informações muito importantes.

Quando você tem suspeita de algum tumor, faz o exame Pet-CT com contraste especial para pesquisar tumores, passando por tomografia e tomografia de pulmão que é mais evidente do que o raio x. Mas devemos estar atentos a um detalhe, a radiação que esses exames trazem à pessoa podem às vezes ser problemáticos, principalmente em crianças.

Quando mais a criança fica exposta à radiação, as chances de leucemia e linfomas aumentam no futuro. Temos que ter um pouco de critério para pedir exames à base de radiografia e tomografia. Às vezes, reexaminar a criança depois de 24 ou 48 horas é suficiente para descobrir que a criança não tem nada em especial e não precisará de antibiótico. Mesmo se for uma contusão ou situação ortopédica, observe para saber se vai piorar ou melhor.

Fazer diagnóstico utilizando muita radiação e exames radiológicos pode trazer problemas futuros. Nos sabemos estatisticamente que as crianças que passam muitas vezes por esses exames, poderão ter problemas oncológicos no futuro.

Veja também: Colesterol alto em crianças, o que fazer?

Minha dica é que as pessoas confiem em seus médicos para evitar exames desnecessários e, principalmente receber uma radiação que só traz problemas para toda a vida.

dr salim assinaturafaixa assinatura Dr SalimDr. Salim

CRM-SP 43163

É conhecido também como médico da família. Formado em 1981, na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, concluindo residência dois anos depois, em 1983. Desde então, atua como clínico geral no Hospital Sírio Libanês, além de atender também em sua clínica privada.

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