Eclampsia
A eclampsia é uma pré-eclâmpsia que evoluiu para uma forma grave, com convulsões. Às vezes, a evolução é precedida por sintomas como cefaleia (dor de cabeça) importante, epigastralgia (dor no estômago) e escotomas (distúrbios visuais tipo estrelinhas brilhantes).
Outras características da Eclampsia
Este conjunto de sintomas é chamado iminência de eclampsia e, tal como o edema importante, justifica a procura imediata do hospital. Na caracterização da iminência de eclampsia, dependendo do tempo de gravidez, cabe ao médico avaliar as vantagens e desvantagens da permanência do feto no útero, ou se seria prudente a antecipação do parto, como única forma de tratamento.
Caso ocorram as convulsões, na eclampsia, a conduta melhor preconizada também e a antecipação do parto. Medidas de natureza geral para se evitar complicações são importantes, como a administração de anti-hipertensivos e anticonvulsivantes, com controles dos reflexos, da diurese, da pressão arterial e da respiração.
Como fica o feto nessas situações?
Quando, no pré-natal, o médico identifica hipertensão, seja crônica ou com pré-eclâmpsia. Ao mesmo tempo em que cuida da gestante, deve avaliar periodicamente a evolução do feto, que em alguns casos poderá manifestar sinais determinados pela insuficiência placentária, e que serão tanto mais intensos quanto mais grave a doença, sendo pouco evidentes em hipertensas crônicas, e mais evidentes em pré eclâmpticas, graves, eclâmpticas e portadoras de síndrome Hellp, bem como nas hipertensas crônicas com pré-eclâmpsia superposta.
A análise desses fetos deverá se basear na evolução da altura uterina, dos batimentos cardíacos fetais, da movimentação fetal, da quantidade de líquido amniótico e dos exames de cardiotocografia, ultrassonografia, dopplerfluxometria e perfil biofísico fetal.
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Dr. Salim
CRM-SP 43163
É conhecido também como médico da família. Formado em 1981, na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, concluindo residência dois anos depois, em 1983. Desde então, atua como clínico geral no Hospital Sírio Libanês, além de atender também em sua clínica privada.
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